domingo, 6 de setembro de 2009

Ruazinha amada....

Já foi bem diferente, sem calçamento, sem carros e cheia de crianças. O nome continua o mesmo, General Osório. Onde foi construído o sobrado, era uma grande casa térrea com duas entradas principais. Pela primeira, entrava-se na casa de Dona Itália e Seu Antônio Rigotto.

Pela segunda, na casa dos tios Ângelo e Santa, pais de Glória, Ângela, Edson, Delson e Regina. Todos nasceram nesta ruazinha, que começa no Bar Paraíso e termina na ponte do Ribeirão que corta a cidade. A General Osório é uma das menores ruas de Ouro Fino, acho que só não é menor que a Wenceslau Brás, a rua da casa onde nasci, e que começa abaixo da antiga linha férrea e termina justamente na casa de esquina, que pode ser vista nesta foto. Casa onde o alfaiate Antonio Dias e a mulher Ditinha criaram os filhos. Nela ainda mora Tereza, a segunda mulher de Antônio Dias, já falecido.

Continuando a casa da esquina, passando várias casinhas de porta e janela, tinha o depósito de fumo dos tio Osmar Ferreira, marido da Tia Nair, irmã de minha mãe. O sócio dele era Nelson Guidi, marido de Cleusa Marcílio, filha do meus tios-avós Ângelo e Elvira. depois do depósito, uma casa grande da família do dentista prático Evilásio, que tinha um consultório logo na entrada. O senhor Evilásio costumava arrancar nossos dentes de leite sem anastesia e nossos gritos podiam ser ouvidos na Rua 13. Mas naqueles tempos, isso era normal.

Se eu pudesse e meu dinheiro desse, a casa dos Rigottos, amarela, amarelinha, ainda estaria lá. Ainda estaria lá a oficina de antigamente e seus mecânicos assobiadores. Também estaria lá a funerária dos pais da Mariana, amiga de minha mãe, que foi morar no Paraná.

Um comentário:

  1. Ah! Que felicidade! Esse momento de recordação e deleite faz com que a gente volte ao passado de cerca de meio século e reviva a inocente felicidade dos saudosos anos 50 e 60. Obrigado por esse valioso presente, Clara Favilla!

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