sábado, 5 de setembro de 2009

Existe um lugar...

Publico esta foto aqui para ver se alguém de Ouro Fino me ajuda a identificar onde foi tirada. O ano é provavelmente 1947, no máximo 1948. Pensei que poderia ser no bairro rural de Fancisco Sá, mas não tive a confirmação dos meus tios Ângelo e Isolet Pellicano.

Reparem que ao fundo aparece uma capelinha, dessas de beira de estrada. Tio Ângelo me disse que pode ser perto de Inconfidentes, onde a família tinha terras no Bairro Córrego das Onças. Mas não me deu certeza. Eu já acho que pode ser para o lado de Jacutinga, se não for mesmo Francisco Sá.

Era domingo. E todos estão participando de um piquenique que naqueles tempos envolvia muitas famílias. Toalhas quadriculadas de vermelho e branco eram estendidas na grama e abria-se cestas e mais cestas de delícias, como pão com bastante panceta que, para quem não sabe, trata-se de toucinho com bastante carne lentamente defumado.

Na foto: minha avó Venerina Ceccon Marcílio, falecida em Brasília; meu tio Ângelo, que foi casado com Santa Rigotto, falecida este ano. O casal é tia Maria Nilce Monteiro (Santa) e Walter Pellicano, falecidos em São Bernardo.

O menino é o meu amado primo Ronaldo Pellicano, que foi casado com a linda Rita Guilherme. Meu anjo da guarda como eu o chamava, morreu aos 42 anos, de acidente de automóvel, perto de Belo Horizonde, quando retornava com a mulher e os filhos de um carnaval em Ouro Fino. A filha de Ronaldo, Roberta Pellicano, também morreu no acidente. Júnior, o filho, é casado, músico e mora em São Paulo. Rita pelo que me informaram, passa parte do tempo em Ouro Fino.

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