Nem a melhor e maior tela de computador e tudo o que ela permirte substitui, para mim, o prazer de folhear, de ler um livro? Ler jornais e revistas, notícias nos sites e portais especializados é um conforto indispensável. Mas quem adormece, na cama, rede ou sofá, abraçado ao computador? Mesmo daqueles pequenininhos?
A internet cada vez ganha maior velocidade e, por meio dela, abrem-se para nós as portas do que há melhor no mundo e o pior também,questão de escolha. Lembro-me da primeira vez que acessei o portal do Vaticano e ali encontrei a entrada do museu, da Sala de Rafael e seus filósofos, a Capela Sistina de Michelângelo. Mas nada substituiu no meu coração a alegria que senti quando ganhei meu primeiro livrinho de histórias.
Eu fazia o primeiro ano primário com Dona Lígia Margini, no então Grupo Escolar Coronel Paiva. Encerrado o primeiro semestre, nos mudamos para Arapongas, cidade do norte do Paraná.Na véspera de nossa partida, Tia Gracy Guimarães, já víuva de um irmão de minh mãe, me chegou com olivrinho mais lindo da minha vida. A ceguinha do poço. Na capa, o menino Jesus e borboletas coloridas.
Tenho o livrinho até hoje, guardado com muito carinho na estante do meu escritório. Tia Gracy, já falecida, lecionou no Coronel Paiva e é uma das professoras fotografadas por ocasião do centenário da escola, em 1959, quando eu tinha nove anos. A foto está publicada neste blog.
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