Por esta estradinha de terra deixei para sempre um pedaço da minha vida lá atrás...
Cheguei até essas paragens à procura do meu primeiro lar... A casa que me acolheu quando abandonei sei lá, algo maior? para acontecer gente neste planeta...
Encontrei a casa dos meus pais... e devo abandoná-la para sempre!
Mas, se essa estrada fosse minha
eu mandava, eu mandava ladrilhar
com pedrinhas, com pedrinhas de brilhantes, só para, só para...
meu bem passear...
Me consolo e digo que tudo sempre esteve aqui e estará para todo o sempre. Que eu não vim de nenhum lugar para cá , nem quando nasci, porque sempre aqui estive. Não preciso mais voltar porque daqui nunca saí. Ainda sou aquela menina de quase três anos que se sentava à janela do trem com a mãe ao lado, bebê ao colo, para a longuíssima viagem de 15 quilômetros até à casa da Vó Ina, em Ouro Fino. Sou a menina que existiu ali antes de mim e a que continua morando lá.
Passa boi... passa boiada...
passa, passa cavalo...
passa cavaleiro...
quem puder conte outra, que esta eu contei primeiro...
Para saber a história inteira, leia os posts anteriores.
http://twitter.com/clarafavilla
sábado, 26 de setembro de 2009
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